terça-feira, 6 de agosto de 2013

CONDIÇÕES PARA O EQUILÍBRIO DE OBJETOS E VEÍCULOS NO SOLO NA ÁGUA E NO MAR

Os princípios básicos da dinâmica foram formulados por Galileu e por Newton. Procuremos chegar a eles baseando-nos o mais possível em noções intuitivas. Sabemos que o movimento é afetado pela ação do que costumamos chamar de “forças”. Nossa idéia intuitiva de forças está relacionada como esforço muscular, e sabemos que, exercendo “forças” deste tipo, somos capazes de colocar objetos em movimento ou, mais geralmente, alterar seu estado de movimento. Historicamente, as forças e seus efeitos foram analisadas primeiro em situações “estáticas”, ou seja, de equilíbrio.
Podemos medir o efeito de uma força aplicada a uma partícula P, conforme mostra a Figura 1, pela distensão que ela produz numa mola, presa rigidamente pela outra extremidade a um suporte fixo. A posição indicada por um ponteiro ligado à mola permite graduar uma escala, cuja indicação “0” corresponde à posição do ponteiro antes da aplicação da força. Podemos provisoriamente definir a unidade de força nesta escala, de forma bastante arbitrária, associando-lhe a graduação “1” na escala (é preciso que a força não seja tão grande que produza uma deformação permanente na mola, ou seja, que ela volte ao “0” quando a soltarmos, removendo a força). Diremos então, por exemplo, que duas pessoas diferentes produzem “a mesma força” sobre a partícula quando levam o ponteiro à mesma posição de equilíbrio sobre a escala.

A Figura 2 mostra como podemos definir uma força de duas unidades na escala acima, utilizando duas molas idênticas, cada uma das quais sofre uma distensão correspondente a uma unidade de força. Podemos definir analogamente outros múltiplos da unidade de força.
Uma força produz efeitos diferentes conforme a direção e sentido em que é aplicada, o que sugere uma representação de tipo vetorial. Na Figura 3, F1 , F2 e F 3, representam as forças aplicadas à partícula P em (a), em magnitude (medida pela distensão das molas), direção e sentido. É um fato experimental que a partícula P permanece em equilíbrio sob a ação simultânea dessas três forças quando
ou seja, quando a resultante (vetorial!) das três forças se anula. A experiência mostra portanto que as forças se combinam como vetores, e a condição de equilíbrio (resultante nula) permanece válida para um número qualquer de forças aplicadas a uma partícula. Em particular, na Figura 1, podemos dizer que, como a partícula P está em equilíbrio, a mola aplica sobre ela uma força igual e contrária à força aplicada pela pessoa.
Consideremos agora a situação da Figura 4, em que a partícula está suspensa verticalmente da mola (“balança de mola”). O ponteiro acusa uma distensão da mola, na situação de equilíbrio. Temos portanto duas forças iguais e contrárias, F e − F na Figura, agindo sobre a partícula. Uma delas, − F , é devida à mola, como no exemplo acima. E a outra? A força F não é devida ao puxão e uma pessoa; sabemos que se deve à atração gravitacional da terra e representa a força-peso. O peso do corpo é a magnitude desta força, ou seja, é a magnitude da força (vertical, dirigida para cima) que é preciso aplicar ao corpo para mantê-lo em equilíbrio quando suspenso livremente, sob a ação da gravidade. No exemplo acima, esta força está sendo aplicada pela mola.
A força-peso é um exemplo de uma força que atua sobre uma partícula sem que haja contato direto com o agente responsável pela força (no caso a terra). Forças elétricas e magnéticas sobre partículas carregadas são exemplos análogos.
Se a partícula P que estava suspensa da mola é agora colocada sobre uma mesa, onde também permanece em equilíbrio, inferimos que a força − F que equilibra a força-peso, e que estava sendo aplicada pela mola, está sendo aplicada pela mesa sobre a partícula. Esta força − F é um exemplo de uma reação de contato, normal à superfície da mesa, e que tem origem na deformação elástica da mesa devida a seu contato com o objeto colocado sobre ela.
1.2 – Leis de Newton 1.2.1 - Primeira lei de Newton ou Princípio da Inércia.
Na ausência de forças externas, um objeto em repouso permanece em repouso, e um objeto em movimento permanece em movimento.
Este princípio foi estudado por Galileu e, antes destes estudos prevalecia o pensamento de Aristóteles que associava a idéia de força à de movimento. Segundo Aristóteles não existia movimento sem a presença de força.
Para Galileu e Newton a velocidade de um ponto material não sofre variação se este estiver livre de ação de forças. Esta propriedade que os corpos possuem de permanecerem em repouso ou em movimento retilíneo e uniforme quando livres da ação de forças é chamada de inércia. Quanto maior a massa do corpo maior será sua inércia e, assim, temos uma definição para massa que seria uma constante característica do corpo que mede sua inércia.
Pala primeira lei de Newton temos também uma definição para força: agente físico capaz de produzir aceleração. Isto é, capaz de alterar o estado de repouso ou de movimento dos corpos.
1.2.2 - Segunda lei de Newton ou Princípio Fundamental da Dinâmica.
A segunda Lei de Newton ou princípio fundamental da dinâmica diz que, a força aplicada a um objeto é igual à massa do objeto multiplicado por sua aceleração.
A 2º lei de Newton também foi estudada por Galileu e pode ser escrita matematicamente da seguinte forma:
F=m.a Onde:
F é a força aplicada; m é a massa do corpo; a é a aceleração do corpo;
A segunda lei é a mais importante da Mecânica e podemos utilizá-la para analisar movimentos de objetos próximos a Terra e também de corpos celestes.
1.2.3 - Princípio da ação e reação ou terceira lei de Newton.
Se um objeto exerce uma força sobre outro objeto, este outro exerce uma força de mesma intensidade, de mesma direção e em sentido oposto.
Newton propôs que toda força de ação estava associada a uma força de reação, assim, numa interação entre dois corpos teremos um par de forças. É importante lembrar que as forças de ação e reação estão aplicadas em corpos distintos e, portanto, nunca se equilibram.
As leis de movimento de Newton explicam o movimento de carros, aviões ou quaisquer outros objetos no espaço. Com estas três leis chega-se a Lei da Gravitação Universal mais uma ferramenta para descrever como os planetas giram em torno do sol, os movimentos das marés e muito mais que veremos nos próximos textos.
Torque é uma força que tende a rodar ou virar objetos. Você gera um torque toda vez que aplica a força usando uma chave de boca. Apertar as porcas das rodas de seu carro é um bom exemplo. Quando você usa uma chave de roda, aplica determinada força para manejá-la. Essa força cria um torque sobre o eixo da porca, que tende a girar este eixo. As unidades inglesas de medida de torque são libra-polegada ou libra-pé; a unidade SI é Newtonmetro. Observe que as unidades de torque têm dois compenetes: força e distância. Para calcular o torque, é preciso apenas multiplicar a força aplicada pela distância medida entre o ponto de aplicação e o centro do eixo de rotação. No caso das porcas, se sua chave tem um pé de comprimento e você aplica uma força de 200 libras, estará gerando um torque de 200 libras-pés. Se você usar uma chave de 2 pés, precisará aplicar uma força de 100 libras para gerar o mesmo torque.
Um motor de carro cria torque e o usa para girar o virabrequim. Esse torque é criado exatamente da mesma maneira: uma força é aplicada à uma distância. Examinemos mais de perto algumas partes do motor:
A combustão de gasolina no cilindro cria uma pressão contra o pistão. Essa pressão cria uma força sobre a cabeça do pistão, que o empurra para baixo. A força é transmitida do pistão para a biela e dela para o virabrequim. Na Figura 2, note que o ponto onde a biela se liga ao virabrequim está à uma certa distância do centro do seu eixo. A distância horizontal muda durante a rotação do virabrequim e assim, o torque também muda, já que torque é igual a força multiplicada pela distância.
Você deve estar se perguntando porque somente a distância horizontal é importante para se determinar o torque do motor. Veja na Figura 2 que quando o pistão está no ponto mais alto de seu ciclo, a biela se posiciona diretamente para baixo, alinhada com o centro do virabrequim. Nenhum torque é gerado nessa posição porque somente a força que atua numa alavanca perpendicular ao eixo pode gerar torque.
1.4 - EQUILÍBRIO
A toda hora você ouve falar em equilíbrio, situação equilibrada, etc. e talvez tenha a impressão de que em uma situação de equilíbrio não existe movimento. Fisicamente, porém, isso não é verdade Em física, dizemos que um corpo está em equilíbrio quando seu estado de repouso ou de movimento não sofre alterações. Para que isso seja possível, a resultante do sistema de forças aplicadas sobre o corpo, deve ser nula. Podemos falar em dois tipos de equilíbrio: o equilíbrio estático e o equilíbrio dinâmico.
1.4.1 - EQUILÍBRIO DE PARTÍCULAS
Para um dado referencial, um ponto material está em equilíbrio, quando for nula a resultante do sistema de forças a ele aplicado FR = 0. Desse modo, para o estudo do equilíbrio do ponto material, devemos seguir dois passos: Primeiro passo é o reconhecimento das forças (de campo e de contato) nele atuantes. Segundo passo, essencialmente analítico, é colocar um sistema cartesiano, com origem no ponto material e impor que: FX = 0
1.4.2 - Equilíbrio Estático e Equilíbrio Dinâmico
Um corpo move-se, mantêm-se em movimento ou mantêm-se em repouso devido à ação das forças que atuam sobre ele. Assim, um corpo move-se se a resultante dessas forças não for nula, mas se essa for nula, então o efeito será outro.
Exemplos:
1. Temos um caixote de madeira no chão, uma pessoa a empurrá-lo de um dos lados e outra pessoa a empurrá-lo do lado oposto, com a mesma intensidade de forças. Analisemos:
• As forças imprimidas pelas duas pessoas têm a mesma direção, sentidos opostos e intensidades iguais, portanto a sua resultante (a força final imprimida no caixote) é nula;
• O caixote estava em estado de repouso antes das duas pessoas começarem a exercer as forças e depois disso em repouso continuou.
2. Uma pessoa está a cair dum precipício, agarrada a uma corda embora esta esteja a ser desenrolada livremente de uma roldana. A certa altura o desenrolamento da roldana é abrandado por uma força com exatamente a mesma intensidade que a força exercida na corda pelo peso da pessoa. Analisemos:
• A força imprimida pela pessoa tem a mesma direção, sentido oposto e intensidade igual à força imprimida pela roldana na corda, logo a resultante é nula;
• Quando a 2ª força foi aplicada na corda, o desenrolamento desta deixou de acelerar, a corda permaneceu em estado de movimento uniforme.
2 - Objetivo:
Analisar as forças exercidas em um ponto material que está em equilíbrio estático e estudar o equilíbrio de uma barra. No entanto, independente do tipo de força que estejamos considerando, se um ponto material está em equilíbrio estático, isto é, se está parado e permanece parado, a resultante das forças atuando sobre ele deve ser zero - esta é a condição para o equilíbrio estático de um ponto.
3 - Procedimento experimental:
1o . Ensaio
Procedimentos utilizados:
Antes de montar o esquema verificar C na balança e deixar o seu peso aproximado de 150gf.
Utilizar o transferidor para medir o ângulo de 120º que o sistema deve formar com o fio paralelo ao chão.
Após montar o sistema em equilíbrio, seguindo as orientações, verificar na balança o peso aproximado de m1 e m2.
1. Montar um sistema em equilíbrio como no esquema abaixo:
2o . Ensaio
Procedimentos utilizados:
Antes de montar o esquema verificar o peso de m4 na balança e aproximar o seu peso de 150gf.
Para que sejam formados dois ângulos de 30º deve-se colocar o mesmo peso dos dois lados, logo m5 será igual a m6.
Após montar o sistema em equilíbrio, seguindo as orientações, verificar os pesos de m5 e m6.
1. Montar um sistema em equilíbrio como no esquema abaixo:
4 - Conclusão
Observamos que houve uma falta de exatidão e uma grande margem de erro em alguns casos, pois são muitos os fatores que implicam nesses resultados.
Há um acúmulo de erros desde o momento da medição das massas até o momento de definir o ângulo que atua entre as forças. A roldana que no exercício teórico é considerada ideal, na experiência oferece uma resistência no fio que não é incluída no cálculo matemático e interfere no resultado final e o transferidor não é muito preciso para medir o ângulo entre as forças, o que resulta numa diferença entre os resultados obtidos experimental e matematicamente, entre outras situações que causam essa margem de erro.



  A  ferramenta é uma das provas de que o homem iniciou a sua evolução há pelo menos dois milhões de anos.  No ano de 1959 foram encontradas na África ferramentas de um milhão e setecentos milhões de anos atrás.  São martelos e choppers (instrumento de corte) que comprovam a existência de uma técnica já em desenvolvimento.
          As ferramentas do longo período que se chama Paleolítico (Idade da Pedra) eram feitas de sílex, um tipo de pedra que era retirado de grandes bancos rochosos, através de picaretas feitas com chifre de viado.  Os blocos de pedra retirados eram talhados através da percussão até a formação de um núcleo, a base da futura ferramenta.
          A forma e as técnicas básicas da utilização de vários instrumentos que usamos até hoje já eram conhecidas desde os primórdios da evolução humana.  A pinça, por exemplo, já usada para a depilação, era feita com conchas de mechilhão.
Alguns modelos do surgimento das primeiras ferramentas:




          Havia o endireitador de flechas, que é o ancestral da nossa chave - inglesa e do alicate, furadores que eram usados através de rotação, martelos e machados específicos para funções diversas, buris e raspadores.
          Nossos ancestrais já sabiam de diversas relações entre o tamanho do cabo e peso do percutor para que um martelo pudesse, ou quebrar pedras duríssimas, ou talhar uma colher de madeira; já usavam contra - pesos para controlar o impacto e a direção dos golpes e usavam espécies de amortecedores para aproveitar os estilhaços da pedra.
          Podemos observar, durante todo o período da Idade da Pedra, uma evolução importante na história da ferramenta.  As primeiras ferramentas de corte tinham um tamanho que variava de 40 cm até um metro.  Num período de tempo que chegava a quinhentos mil anos, os instrumentos de corte vão se reproduzindo de tamanho, até se tornarem micro - lâminas (os Micrólitos, que não chegavam a 2 cm) que eram encabados com madeira ou osso.
          Foi no período chamado Neolítico que se conheceu uma das maiores revoluções na história da humanidade.  Nele surge, há 8.000 anos atrás, a agricultura, a domesticação de animais e a cerâmica.  Desenvolve-se assim, a fabricação de ferramentas específicas para estes trabalhos.
          Entretanto, na história das ferramentas, o fato mais importante acontece há mil e duzentos anos atrás, com o domínio da técnica de fusão e tratamento do ferro.

  A evolução das ferramentas na era do metal:


Apesar de o metal já ser conhecido, pois muitos povos usavam o metal de meteoros para fazer facas, pontas de flechas e instrumentos para perfurar, este era tratado como a pedra, através da percussão e do polimento.  O forno, o fole, a bigorna, o martelo, revolucionaram o uso dos metais, possibilitando o surgimento de uma indústria metalúrgica, com a qual o homem passa a reproduzir a própia matéria de que será feita a ferramenta.
          Até o século XVIII d.C. apesar das modificações importantes que aconteceram com as ferramentas, todo o trabalho era realizado através de dois tipos de motores: o motor humano e o motor animal.

  O ferreiro passa a ser o mestre e o fabricante de ferramentas, adquirindo, em todos os povos que dominam a metarlúgica, um papel de destaque.  Com seus segredos, rituais e tecnologia, os ferreiros passam a influenciar a representação dos deuses de vários povos, além de criarem uma série de novos tabus.
           Surgem os deuses ferreiros ou os deuses que usam o martelo, a bigorna ou mesmo o fogo, na forma de raio, para simbolizar o poder e a força.  Surgem os tabus que afastam as oficinas das aldeias impedindo o acesso de pessoas estranhas à atividade metarlúgica e, principalmente, a presença de mulheres.  Acreditava-se que se a mulher olhasse o trabalho do ferreiro, uma grande praga cairia sobre ele.
           O poder do ferro e, conseqüentemente, do fole, do martelo e da bigorna é tão grande que estas ferramentas passam a ser vistas como mágicas, atuando por conta própia.
           A origem do universo e do própio homem passa a ser explicada como um processo de fabricação semelhante ao processo de fabricação do objeto de ferro.  Deus produziu o homem através da transformação (ou sacrifício) de uma matéria original, da mesma forma que o ferreiro produz uma faca através da transformação do minério de ferro.
          Há duzentos anos atrás o homem começou efetivamente a substituir os dois motores que usou desde o início da sua evolução.  No ano de 1775 James Watt inventou a máquina-a-vapor que principia a substituição da força animal e humana na realização de trabalhos.
          As ferramentas passaram então a ser movidas pela força do motor.  Com ele - movido a vapor, a combustível líquido, ou elétrico - foi possível fazer vários martelos, vários furadores, vários raspadores funcionarem ao mesmo tempo.  Com uma velocidade maior, com movimentos mais precisos, por um tempo bem mais longo.
          A ferramenta funciona junto com a máquina, constituindo assim a máquina-ferramenta, a condição para que pudesse ocorrer a revolução industrial que se alastrou por todo o mundo.
          O ferreiro cede lugar ao cientista que a inventa, ao industrial que a financia e ao operário que comanda a máquina.  A ferramenta deixa de ser mágica para ser produto da ciência.  O mundo deixa de ser pensado como resultado do trabalho de um deus-ferreiro e passa a ser representado como uma máquina perfeita.  O modelo dessa máquina, que o homem moderno passa a fabricar, é o relógio.
           A partir da Segunda Guerra Mundial, com o desenvolvimento do computador, inicia-se um novo período de revolução na história da ferramenta.  Com a união entre o motor elétrico, a ferramenta e o computador, surge a máquina mais perfeita já construída pelo homem: o rôbo, a máquina que pode realizar tarefas variadas como bater, prender, cortar, soldar, a partir de um programa.
           O computador trouxe para dentro da máquina-ferramenta a capacidade de memorizar informações, de efetuar operações lógicas, de ordenar as tarefas, registrar e avaliar o que faz, além de detectar problemas e prováveis defeitos.  A ferramenta, então, trabalha automáticamente durante todo o processo de fabricação independente da presença do homem.
          A atual revolução da ferramenta continua em outros campos da ciência, atingindo a física, onde surge ferramentas tão fantásticas, como o acelerador de partículas, que tem a capacidade de, a partir da energia, criar matéria; ou atingindo a biologia, que conseguiu instrumentalizar verdadeiras ferramentas vivas, as enzimas, responsáveis pela manipulação genética.



Com o avanço tecnológico os tratores agrícolas deram um grande passo evolutivo, adequando a máquina ao homem, onde a questão da busca pela qualidade de vida no trabalho está ligada à melhoria na produtividade, utilizando-se de máquinas e dispositivos que possam ser eficientes, confortável e principalmente segura.
Com a necessidade de obter uma ferramenta que pudesse diminuir o desgaste físico e substituir a força animal, gerou-se o trator, aumentando a produtividade e os lucros. O trator é uma unidade móvel de potência, constituído de motor, transmissão e sistemas de direção e locomoção, sendo que os mesmos estão em constante desenvolvimento tecnológico para suprir o mercado que está cada vez mais competitivo e exigente.

TECNOLOGIA DE TRATORES AGRÍCOLAS

O avanço das tecnologias em tratores agrícolas se explica pelo fato de precisar de força de tração no preparo do solo, e em fazer das colheitas e safras uma atividade rápida acelerando o processo da economia agrícola de um país. Excluindo-se a mão de obra humana, a indústria agrícola entrou em crescimento juntamente com a produção de máquinas em grande escala. Essa parceria com o campo fez com que a maioria dos produtores tivesse que se adaptarem as novas técnicas e a compra de máquinas e produtos como fertilizantes já industrializados.
O primeiro trator moderno foi a máquina movida a vapor, conhecida como a 8CV, puxado por cavalo até o local de trabalho, antes as primeiras máquinas agrícolas eram movidas à potência animal.
A combustão interna substituiu por completo a tração animal, utilizando-se da correia do debulhador nas rodas, facilitando na locomoção e no manejo no trabalho, porém, com sua estrutura ergonômica precária. Começaram a serem realizados os primeiros testes em tratores a vapor e a gasolina, em relação à aração e tração e consequentemente um melhoramento no design dos tratores, como a substituição das rodas de aço por pneus pneumáticos aumentando a velocidade de funcionamento e a concentração em conduzir tratores com rodas na parte posterior e frontal dando mais estabilidade ao trator eliminando muitos tratores de inferioridade de design.
Assim sofrendo modificações que permitiram sua fabricação em série, barateando seu preço e tornando acessível á maioria dos agricultores, com isso ocorrendo uma preocupação com o conforto na melhoria ergonômica dos assentos e controladores e principalmente na segurança do operador.
Os tratores agrícolas, em geral, são projetados e desenvolvidos para realizarem as mais variadas operações nas mais adversas condições de trabalho. Atualmente há uma tendência de que a indústria de equipamentos agrícolas atenda com mais técnica a uma classe de produtores agrícolas com um perfil cada vez menos “fazendeiros” e mais empresários do “agribusiness”, principalmente os que trabalham com “SPD”. Esses empresários agrícolas são muito mais exigentes em resultados, onde a versatilidade e a economia das máquinas são condições essenciais para o sucesso do investimento realizado.
Assim sendo, algumas dessas inovações tecnológicas disponíveis nos tratores vieram colaborar com este novo conceito de produção, ou seja: computador de bordo; GPS; cabinas aclimatadas; assentos ergonômicos; sistema de transmissão hidráulica ou eletro-hidráulica, câmbio com diversas opções de marchas à frente e à ré (variação de torque e velocidade); maior reserva de torque; opção de TDP (540 e 1000 rpm); sistema hidráulico de levante dos três pontos mais confiável, preciso e robusto; pneus de alta flutuação e baixa pressão; duplo rodado ou triplo e, principalmente a motorização que evoluiu sobremaneira em termos de potência útil, resistência, durabilidade e consumo específico de combustível.

CRONOLOGIA DA EVOLUÇÃO DOS TRATORES AGRÍCOLAS

1858 – J. W. Fawkes puxou um arado de 8 discos utilizando um sistema com motor a vapor pesando cerca de 41 toneladas
1892 – Jonh Froelich montou o primeiro trator com motor de combustão interna

1913 – Foi fundada a primeira indústria de tratores

1924 – Introdução do trator triciclo no mercado

1933 – Primeiro uso comercial de tratores com motores diesel;

1939 – Introdução de levante hidráulico de três pontos (Fergusson);
1952 – Introdução do sistema de direção hidráulica;
1958 – 1959 – No Brasil 50.000 tratores (143 marcas e modelos diferentes)
1959 – Plano nacional da indústria de tratores agrícolas;
1962 – Plano nacional da indústria de cultivadores;
1965 – Plano nacional da indústria de tratores de esteiras;
1970 – 1978 – Introdução de turbo-compressor e intercooler nos motores diese

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS BÁSICAS DO TRATOR E SUA EVOLUÇÃO

Um trator pode ser considerado como uma unidade móvel de potência, sendo constituído basicamente por um motor, um sistema de transmissão e elementos de direção e locomoção (fig. 10). Em geral a potência disponível pode ser utilizada através de:
 Barra de tração.
Sistema hidráulico de levantamento por três pontos.
 Tomada de potência (tomada de força).
Neste sentido os fabricantes têm demonstrado que estão em sintonia com seus consumidores e o resultado deste sincronismo de pensamentos foi o surgimento de tratores altamente sofisticados, com altíssimo nível tecnológico, cujo objetivo principal é propiciar ao agricultor maior eficiência e qualidade de trabalho (produtividade), com custo de produção cada vez mais reduzido.

MOTORES ELETRÔNICOS

  • Economia de Combustível;
  • Controle de emissão de poluentes;
  • Integração com o sistema de transmissão;
  • Auto- Diagnóstico;
Transmissões Powershift
  • Acionamento Eletro-Hidráulico por tecla;
  • Mudanças continuas de velocidade sem a necessidade do uso do pedal de embreagem;
  • Controlada eletronicamente;
Sistema Hidráulico Inteligente
  • Bomba de pistões ( PFC ) de alta vazão;
  • Válvulas remotas controladas eletro-hidráulicamente;
  • Levantador hidráulico eletrônico;
Eletrônica Embarcada
  • Painel de instrumentos totalmente digital;
  • Radar e Monitor de Performance integrado;
  • Diversos Módulos eletrônicos monitorando o trator monitorando os códigos de erro





A evolução dos meios de transporte


  DA TRAÇÃO ANIMAL AOS VEÍCULOS TERRESTRES MOTORIZADOS

   A domesticação de animais possibilitou que eles fossem utilizados nos transportes de pessoas e de carga.
   Com a invenção da roda, surgiram as carroças puxadas por animais, como cavalos e bois.
Depois, com a invenção da máquina a vapor, dos motores elétricos e dos motores movidos a partir 
da queima de combustíveis, o transporte terrestre passou a ser realizado por trens, automóveis, 
ônibus e caminhões, entre outros veículos. 
   A cada dia os meios de transporte se modernizam mais, ganhando maior velocidade, eficiência e conforto.
  DA MARIA-FUMAÇA AOS TRENS MAIS VELOZES

   O trem é um meio de transporte no qual uma locomotiva puxa vários vagões, que podem ser de passageiros ou de carga. Antes da invenção da locomotiva, esses vagões eram puxados por animais.
   A primeira locomotiva foi inventada há cerca de 200 anos. Ela era lenta e movida a vapor. Por soltar muita fumaça ficou conhecida como "maria-fumaça".
   Desde a invenção da maria-fumaça aos dias atuais, os trens se modernizaram e ficaram mais velozes.

 OS AUTOMÓVEIS

   O automóvel é o meio de transporte mais utilizado no mundo.
   Populares ou de luxo, os automóveis tiveram um grande desenvolvimento tecnológico, desde a época de sua invenção até os dias atuais.
   No Brasil, o primeiro automóvel chegou há cerca de 100 anos.  

   SOBRE DUAS RODAS
   A bicicleta foi inventada há cerca de 200 anos.
   As primeiras bicicletas eram bem diferentes das que existem hoje: eram de madeira, inclusive as rodas, e não tinham pedais.
   Com o surgimento de motores menores e mais leves, eles começaram a ser instalados em bicicletas. Assim surgiram as primeiras motocicletas.
   Atualmente, bem mais modernas, as motocicletas dividem o espaço das ruas com outros meios de transporte.

A primeira bicicleta era um veículo muito simples; foi inventada pelo francês De Siorac, no ano de 1790 e era composta por duas rodas no mesmo tamanho, ligadas por uma travessa de madeira. Possuía também um cabo ou manivela para apoio das mãos. Mais tarde, 1818, o alemão Carlos Drais aperfeiçoou este veículo, fazendo com que a roda dianteira pudesse mover-se para a direita e para a esquerda.

O SONHO DE VOAR SE REALIZA
O sonho de voar foi realizado há cerca de 220 anos, a bordo de balões inflados com ar quente. Mas o vôo nesses balões era prejudicado pela dificuldade que existia em controlar a direção que eles tomavam.
   Os dirigíveis, balões compridos e motorizados, possibilitavam o controle da direção a ser tomada e possibilitaram a realização de viagens aéreas entre lugares distantes. 
   O grande avanço no transporte aéreo foi a invenção do avião.
Desde a construção do avião idealizado pelo brasileiro Alberto Santos Dumont, de nome 14-Bis, os avanços tecnológicos dessas máquinas voadoras não pararam de ocorrer. 
   Costuma-se dizer que os aviões encurtam as distâncias entre os vários lugares do mundo. Por desenvolverem alta velocidade, os aviões percorrem grandes distâncias em pouco tempo. 
Aspectos do transporte

Com o passar dos anos vão surgindo cada vez mais transportes, e estes são cada vez mais distintos e com muitos géneros diferentes, emergem constantemente vários tipos de veículos e meios de transporte por todo o globo [1].

O campo de transporte apresenta diversos aspectos: eles podem ser divididos em infraestrutura, veículos e operações comerciais. Infraestrutura inclui a rede de transporte rodoviária, férrea, aérea, fluvial, tubular, etc. que é usada, assim como os terminais (como aeroportos, estações de comboio, portos, terminais de autocarro. Os veículos, como automóveis, bicicletas,autocarros,comboios e aviões, geralmente trafegam na rede. Operações estão relacionadas com a maneira como os veículos operam na rede e o conjunto de procedimentos especificados para o propósito desejado, incluindo o ambiente legal (leis, códigos, regulamentos, etc.). Políticas, como por exemplo financiar o sistema, podem ser consideradas parte das operações.

De maneira ampla, o projeto da rede viária é do domínio da engenharia civil e planejamento urbano; o projeto de veículos, da engenharia mecânica e de sectores especializados como engenharia naútica, e engenharia aerospacial; e as operações são geralmente especializadas, as vezes pertencendo a engenharia de sistemas.

[editar] Modos e categorias

[editar] Transporte terrestre

O transporte terrestre é o movimento de pessoas e mercadorias por terra. Inclui o transporte rodoviário, ou seja, por estrada, e o transporte ferroviário, por via-férrea.

[editar] Veículos de transporte terrestre

* Trem/Comboio
* Carro
* Ônibus/Autocarro/Microônibus
* Caminhão/Camião
* Bonde/Eléctrico
* Metrô/Metropolitano/trem
* Motocicleta/Motorizada
* Bicicleta

[editar] Transporte marítimo

O transporte marítimo é o movimento de pessoas e mercadorias pelo mar ou rios, em barcos e navios, usado principalmente para movimentar mercadorias como por exemplo coisas do tipo cenas "fixes" em longas distâncias nos navios de carga ou em viagens turísticas nos transatlânticos.

[editar] Veículos de transporte marítimo / Fluvial

* Submarino
* Barca ou Balsa ou barco ou navio
* Hovercraft
* Jetski
* Canoa
* Lancha
* Góndola
* Transatlântico
* Barco piratas
* Insufláveis
* peixes

[editar] Transporte aéreo

O transporte aéreo é o movimento de pessoas e mercadorias pelo ar usando aviões ou helicópteros, usado preferencialmente para movimentar passageiros ou mercadorias urgentes ou de alto valor.

A aviação brasileira cresceu muito nos últimos anos. Com o surgimento de novas companhias aéreas e a modernização das demais, foi possível aumentar o número de assentos disponíveis na malha aérea.

O Brasil conta atualmente com duas grandes companhias aéreas (TAM e GOL) e outras de menor atuação, como a VARIG e Ocean Air, além das empresas de aviação regional. Com a competição entre as companhias foi possível melhorar o serviço e reduzir tarifas. Grandes companhias internacionais também operam no Brasil como American Airlines, Continental Airlines, Delta Airlines, United Airlines, Lufthansa, Iberia, TAP Portugal, Japan Airlines, South African Airways, British Airways, Air France, Air Canada, Varig , Tam , entre outras.

[editar] Veículos de transporte aéreo

* Avião
* Helicóptero
* Balão
* Dirigível
* Avioneta
* Jato

[editar] Transporte tubular

O transporte tubular é utilizado normalmente para transportar produtos através de condutas tubulares, normalmente petróleo e gás natural. São mais conhecidas como:

* Gasoduto - no caso de transporte de gás natural
* Oleoduto - no caso de transporte de petróleo e seus derivados

Os oleodutos e gasodutos também são conhecidos pela expressão inglesa pipeline. É o meio de transporte, para grandes quantidades, mais seguro e econômico que existe.

Estima-se que no Brasil, 500.000.000 de litros de hidrocarbonetos sejam transportados diariamente através de oleodutos. No Brasil também são transportados suco de laranja e minério de ferro através deste método.

O transporte tubular tem como principais vantagens:

* A redução dos custos de transporte de líquidos, a médias e a longas distâncias;
* A diminuição da poluição, pois os riscos de acidente e de derrame ou fuga são reduzidos.